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"Ando devagar/porque já tive pressa..."
Blog destinado a narrar as vivências do autor, através de suas opiniões sobre fatos vividos, e de marcações cronológicas, objetivando deixar para descendentes e amigos suas impressões sobre passagens de sua vida, abrangendo pessoas com sd quais se relacionou e instituições em que laborou, tudo com a visão particular, própria de todo ser humano, individualizada, pois cada pessoa tem sua forma de pensar, ser e viver. Madeira
quinta-feira, 29 de maio de 2008
vivencias-madeira-cronológica (1974/2)
1974: novo ciclo, agora cearense. Fortaleza deslumbrante, com engarrafamentos de madrugada na avenida Beira-Mar, povo alegre - também bairrista, mas ao mesmo tempo cosmopolita e de muito dinheiro -, sede de grandes empreendimentos e fortunas fabulosas. De novo lá vou eu, agora comandando cerca de quinhentos funcionários (o DPF tinha feito concursos e admitido muitos agentes e delegados), com um trabalho bem diferenciado do anterior. Agora tinha de andar de carro de representação, ir ao palácio do governo com freqüência (o fortalezense é festeiro), participar de reuniões com generais, trabalhar com a agência local do SNI, com a Marinha, a Aeronáutica e pregando uma forte descentralização administrativa. Treinei os delegados, em especial os coordenadores de área, e coloquei a SR para rodar à minha maneira: imparcial, rápida, firme e educada, sem muitos papos com a imprensa. Logo vieram os frutos e também veio a inveja, a raiva, a fofoca (até que demorou, talvez por no Paraná eu ser apenas mais um delegado - e novato -, e no Maranhão por ser este um estado inexpressivo), agora diferentes, pois nas reuniões em Brasília, na sede, alguns delegados mais antigos e até da minha turma (a segunda de formação) já mostravam os dentes e me criticavam. Alguns achavam que eu dava muito valor aos subordinados, orientando-os inclusive a estudar (diziam que eu queria que todo mundo fosse delegado), que com eles jogava futebol etc etc etc. Ainda bem que era tudo quanto ao meu lado humano, nunca nada profissional, de desonestidade ou incompetência. Palestras na ADESG, na assembléia legislativa e na câmara de vereadores (sobre o DPF) - com os posteriores títulos de cidadão cearense e fortalezense - acabaram por ser, mais adiante, as gotas d´àgua para a minha desilusão com a polícia federal, ou melhor, com os seus homens. Junte-se a isso o início da desmontagem da Revolução, com a assunção no DPF de um coronel da reserva do EB; logo nós, que sempre fomos comandados por um general da ativa. Família muito bem, em uma cidade maravilhosa, crianças em colégio excelente, passeios pelas praias próximas (muito boas), time de futsal de alto nível, domingos vendo jogos no Castelão e eu, como estava só administrando, resovi cursar a faculdade de administração, que terminaria lá na frente no CEUB, em Brasília (este já seria o quarto diploma de nível superior - graduação em direito, doutorado em direito público, graduação em história, com magistério). Enfim, época que se iniciava (fora os aborrecimentos internos no DPF) muito boa, de muita alegria e felicidade familiar. Madeira
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um homem experiente
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