"Ando devagar/porque já tive pressa..."

"Ando devagar/porque já tive pressa..."
"Nessa loooonga estraaaaada da viiidaaa..."

Blog destinado a narrar as vivências do autor, através de suas opiniões sobre fatos vividos, e de marcações cronológicas, objetivando deixar para descendentes e amigos suas impressões sobre passagens de sua vida, abrangendo pessoas com sd quais se relacionou e instituições em que laborou, tudo com a visão particular, própria de todo ser humano, individualizada, pois cada pessoa tem sua forma de pensar, ser e viver. Madeira

domingo, 18 de maio de 2008

vivencias-madeira-cronológica (1969/2)


Brasil 1X0 Paraguai, Maracanã: gol de Pelé, eliminatórias da Copa de 70.


1969: junto às mudanças com o aumento da família, as mudanças no trabalho. Antes de acompanhar o movimento político (as ações da revolução e os movimentos contrários) por força das atividades no centro de informações, minhas convicções sócio-políticas resumiam-se a cumprir minhas obrigações de cidadão, obedecendo ao conjunto de leis, sendo rigoroso comigo mesmo nos comportamentos do dia-a-dia, honesto, atuando como um servidor público responsável e entendendo que aqueles que elegemos são os responsáveis pela condução do país, por delegação dos eleitores, e isto forma uma democracia. Não adianta e não é correto, se a maioria quer um governante, você sabotá-lo ou querer tirá-lo do poder que lhe foi dado por vontade do povo. Você pode discordar, discursar contra, mas deve aceitar e até torcer para que dê certo, pois o importante é o respeito ao que a maior parte das pessoas quer e quis. Foi exatamente o que ocorreu em 1964, quando o povo todo estava revoltado com a baderna reinante no Brasil, com a falta de disciplina e respeito existente e tudo comandado pelo governo central (Jango). Isto ficou claro com a marcha da Família, que tomou conta das ruas do Rio sem convocações, sem condução para o povo, apenas por sua vontade soberana. Tudo muito evidente - menos para os pseudo-comunistas brasileiros, na realidade oportunistas que desejam apenas se perpetuar no poder e as riquezas inerentes a ele. De 64 a 67 a Brasil viveu um período de calma e progresso, com combate e vitória contra a fome e o analfabetismo, chegando a ser a sétima economia do mundo. Mas em 1968, impulsionados pelos movimentos estudantis de rua franceses, os oportunistas voltaram com violência. Hoje a mídia socialista, que quer fazer média e vender jornais e programas, fala (na maior parte da vezes, com raras exceções corajosas) da violência da Revolução. Houve, claro que houve, alguns abusaram, outros apenas se vingaram (o que é errado), mas a verdade é que ocorreu uma proposta de combate, uma proposta de luta armada iniciada por alguns idiotas preparados em Cuba, idiotas que mataram, seqüestraram, torturaram (principalmente os companheiros deles que tentaram desistir) e assaltaram bancos - e queriam o quê? Passividade de um governo forte? Os casos são de domínio público: explodiram o carro particular, no vale da Ribeira/SP, de um tenente nissei da PM/SP, um jovem que nada tinha com a Revolução; fizeram um PM/SP de trânsito ajoelhar-se no meio da avenida São João, durante um assalto a banco, e depois atiraram em sua cabeça; e inúmeros outros casos de covardia. Tinham suas células de subversão organizadas em uma de expropriação (assalto a banco), uma de controle de esconderijos (aparelhos), uma de ação armada e uma de justiçamento, onde torturavam e matavam aqueles que queriam desistir das ações de luta armada. A partir daí houve a criação dos DOI/CODI´s, que centralizaram as ações de combate às atividades deles. Assim, repito o que o presidente do Clube Militar disse há pouco: vamos reabrir, vamos apurar tudo sobre as ações da revolução, mas também vamos investigar todos os crimes cometidos pelos que atacaram, iniciaram a luta armada, quase todos hoje altos líderes do governo central, e aí que se fale a verdade e que os criminosos sejam punidos - e não somente aqueles que reagiram. Madeira

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