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"Ando devagar/porque já tive pressa..."
Blog destinado a narrar as vivências do autor, através de suas opiniões sobre fatos vividos, e de marcações cronológicas, objetivando deixar para descendentes e amigos suas impressões sobre passagens de sua vida, abrangendo pessoas com sd quais se relacionou e instituições em que laborou, tudo com a visão particular, própria de todo ser humano, individualizada, pois cada pessoa tem sua forma de pensar, ser e viver. Madeira
segunda-feira, 12 de maio de 2008
vivencias-madeira-cronológica (1966/2)
Minas-Brasília Tênis Clube
1966: casado, com muito trabalho na Interpol, com orçamento apertadíssimo, os finais de semana e feriados eram no Minas-Brasília, clube social no setor de clubes do Lago Norte, muito gostoso, onde jogava com o Egydio pelo time de futebol do clube em um campo gramado (fato então raro em Brasília, onde os campos eram de terra vermelha) aos sábados à tarde, e lá ficávamos aos domingos pela manhã na piscina, nós dois com as famílias. Egydio e Ivone já eram pais de uma menina, a Mônica, que para variar foi nos dada como afilhada de batismo. Os almoços dos domingos eram sempre na casa do Egydio, ao voltarmos do clube. Minha parte era ser o motorista da família, pois desde 1963 tinha carro (primeiro um dauphine verde incrementado, depois um gordini azul forte), e como o Egydio não sabia dirigir (nunca aprendeu) a missão de pegá-los para ficarmos juntos sempre foi minha, isto durante os mais de quarenta anos de nossa convivência. Egydio também tinha trocado a farda pela recentemente criada polícia federal, e seguíamos nossas vidas juntos. Terezinha engravidou logo após o casamento (ela não era fácil neste ponto, engravidava até pelo cheiro do esperma), e o pré-natal indicava o nascimento no final do ano. Em paralelo, Ivone também tinha engravidado de novo, com previsão de nascimento para outubro do ano. Assim, com as duas primas-irmãs grávidas, passamos este ano na rotina de trabalho, dureza, cuidados com elas, peladas e jogos. Em outubro nasceu o filho deles, batizado de Raul, e em dezembro nasceu o nosso, o Caio Fabio, mais exatamente em 23 de dezembro, no Rio (pelos parentes tínhamos decidido que nossos filhos nasceriam no Rio, onde também seriam batizados), na maternidade São José, em Mesquita, local selecionado por lá trabalhar o médico por nós escolhido para o parto de Terezinha. Esse médico era o dr. Leon Levy, pessoa maravilhosa, profissional competente, à época recém-formado, que eu tinha conhecido e com ele me relacionado - com muito carinho e amor - quando no BIB, onde ele serviu como aspirante subordinado a mim. Amigo leal e interessado, nos afeiçoamos (até hoje é mais um irmão não sanguíneo dos que Deus me deu) e ele nos ajudou muito - espiritualmente - nos chiliques de Dona Hilda (ela desmaiava e passava mal com alguma freqüência, e em uma das vezes pedi ao Levy, como médico, que a atendesse; ele o fez, e daí veio a ligação forte). Caio nasceu de madrugada, às vésperas do natal, nós já no Rio de férias para o parto e foi uma felicidade muito grande. Pra variar, os padrinhos do Caio foram a Ivone e o Egydio. A família começava a se formar definitivamente, e dos dois chegamos aos três, com todas as lutas e dificuldades existentes, mas juntos e unidos para o que viesse. E muito mais coisas vieram. Madeira
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