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"Ando devagar/porque já tive pressa..."
Blog destinado a narrar as vivências do autor, através de suas opiniões sobre fatos vividos, e de marcações cronológicas, objetivando deixar para descendentes e amigos suas impressões sobre passagens de sua vida, abrangendo pessoas com sd quais se relacionou e instituições em que laborou, tudo com a visão particular, própria de todo ser humano, individualizada, pois cada pessoa tem sua forma de pensar, ser e viver. Madeira
terça-feira, 20 de maio de 2008
vivencias-madeira-cronológica (1970/2)
1970: na ANP voltei à vida tranquila, de muito trabalho na montagem de cursos, seleção de alunos e docência, e estava desde o ano passado fazendo um curso de magistério com bacharelado em história no CEUB - centro universitário de Brasília. Sempre tive muita vontade de aprofundar meu conhecimento sobre a ciência da história e aproveitei a abertura do CEUB, com oferta de matrícula e menos tempo de estudos (pelo aproveitamento de disciplinas feitas, para quem já tivesse curso superior), e topei. Em casa tudo corria bem, apenas Terezinha com dificuldades por Flavia estar na fase de andar e ela grávida de Cintia. Então, como sempre, veio a mão divina e apareceu em nossa casa a Hilda, que se encantou com Flavia e Flavia com ela. De imediato contratada, foi uma mão na roda, como dizia meu pai. Fora isto, a Revolução sendo atacada covardemente, com inocentes como um soldado sentinela no II Exército, que foi morto sem ter nada com nada, estava apenas cumprindo o seu serviço militar. Hoje vejo meia dúzia de procuradores jovens, que não vivenciaram a época e que se acham os donos da justiça, propondo ações contra pessoal das FFAA que foi atacado e se limitou a fazer cumprir as leis (alguns cometeram excessos, mas muito mais os cometeram os que iniciaram - e covardemente - a luta armada contra o sistema vigente). Oposição sempre houve (MDB foi um exemplo) e foi respeitada, como direito para todos aqueles que não cometeram crimes, os quais nunca foram presos ou torturados (vejam o exemplo de Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela, Jefferson Perez, Pedro Simon e até o próprio Lula, que esteve oito dias preso e não levou um tapa ou foi preso outras vezes). Portanto, é fácil comprovar que os que foram presos o foram porque assaltaram, seqüestraram ou assassinaram (até companheiros que queriam desistir da luta armada eram mortos por eles covardemente). No entanto, a mídia socialista, por sonho ou média, mas socialista da praia ou das noites cariocas/paulistas, nunca da pobreza, do sertão (lá a vida é dura) apóia e dá divulgação à mentiras de mentes obsedadas pelo poder, pois eles mesmos dizem que a luta é pelo poder. Poucos se atrevem hoje a dizer a verdade, pois esta não vende jornal nem anúncio em TV e rádio, nem garante aplausos fáceis. Estes corajosos são perseguidos e alguns que devem ser lidos são Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Arnaldo Jabor (ex-comunista convicto) e Roberto Pompeu de Toledo. Apesar da Lei da Anistia, querem abrir arquivos, e eu entendo que devem ser abertos, mas com a presença de ou feito por analistas internacionais, ou então - como nessas indenizações absurdas, que alguns poucos honestos como Gabeira e Millôr não aceitaram - só virão as verdades de quem está no comando do país. Vai aparecer tortura de agentes policiais e militares, mas também vão aparecer justiçamentos (assassinatos) feitos por altas personalidades do atual governo, bem como riquezas conseguidas com o dinheiro desviado dos assaltos ou vindo de Cuba e da URSS. É fácil ser o tal, o dono único da verdade quando se tem a máquina governamental na mão. Na verdade foram e são até hoje mentirosos e covardes, ao contrário de um Ulisses, um Simon, cometendo, sob a desculpa de criar uma democracia (que existia forte, mas com o povo protegido, sem crime organizado, sem traficantes, sem violência), todo tipo de pusilanimidade, de poltronice e maldade. Hoje se locupletam escrevendo inverdades, dando palestras e prestando consultorias (com que preparo e em quê? - em mudança de face, em se esconder, em fugir após delinqüir?). Um dia, no entanto, far-se-á justiça, como o próprio Lula, este um líder sindical de peso, nunca um subversivo, faz volta e meia à revolução, reconhecendo as coisas boas feitas pelos seus presidentes. Madeira
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