"Ando devagar/porque já tive pressa..."

"Ando devagar/porque já tive pressa..."
"Nessa loooonga estraaaaada da viiidaaa..."

Blog destinado a narrar as vivências do autor, através de suas opiniões sobre fatos vividos, e de marcações cronológicas, objetivando deixar para descendentes e amigos suas impressões sobre passagens de sua vida, abrangendo pessoas com sd quais se relacionou e instituições em que laborou, tudo com a visão particular, própria de todo ser humano, individualizada, pois cada pessoa tem sua forma de pensar, ser e viver. Madeira

terça-feira, 29 de abril de 2008

vivencias-madeira-cronológica (1963/4)

1963: de novo tranquilo, com nova dinâmica de vida, muito trabalho burocrático (novidade) e tendo que organizar - dentro dos princípios oriundos da central da Interpol - a OIPC, organização internacional de polícia criminal, entidade internacional mantida por contribuições das polícias de todo o mundo (como uma ONU de assuntos e de cooperação no campo da delinqüência internacional) destinada a combater o crime e os criminosos internacionais que mudam de países. Tendo recebido os arquivos da polícia do Rio, que até então, por ser lá a capital do Brasil, representava-nos, totalmente bagunçados e fora de qualquer ordem, tive um trabalho de leão, ao qual me dediquei muitas vezes também aos sábados e domingos. Mas o fiz com a rapidez possível. As idas ao Rio serviam para atualizar-me nos estudos e matar a saudade de meus pais, da namorada (a mesma desde os tempos de Confiança, cerca de seis anos), da turma da José Higino e do Maraca. Era um banho de civilização, perto de Brasília. Nesta, tinha aos domingos uma colher de chá familiar: Egydio me levava para almoçar na casa dele, sempre. Conheci então aquela que seria minha futura comadre e cunhada, a esposa do Egydio: Ivone. Pessoa calma, muito boa, compreensiva, dona de casa e companheira completa que me aceitou e adotou com o mesmo carinho e dedicação do Egydio. Assim, os três tornamo-nos companheiros inseparáveis nos finais de semana, quando passamos a freqüentar um clube excelente às margens do Lago Sul, o Minas-Brasília Tênis Clube, pelo qual eu e Egydio passamos a jogar nos sábados à tarde. Acabamos por ficar juntos direto, da manhã de sábado, quando almoçávamos no clube e jogávamos ao domingo de manhã, na piscina e almoçando lá. Isto tudo amenizava meus dias em Brasília, que continuava sendo lugar de passagem para políticos - que, como até hoje, chegavam na terça-feira e voltavam para seus estados nas sextas. Brasília tinha como diversão única dois cinemas e os clubes, normalmente de funcionários, que dentro da idéia imbecil dos comunistas (idéia para melhor controle das pessoas) trabalhavam juntos na mesma repartição a semana toda, moravam juntos na mesma quadra, iam para o trabalho juntos no ônibus da repartição e no fim de semana para o mesmo clube - clube dos funcionários do mesmo local de trabalho! Brilhante, bem igualitário e nada tedioso, não? Com isso era um tal de homem com mulher de outro e mulher de um com o homem de outra... Madeira

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