"Ando devagar/porque já tive pressa..."

"Ando devagar/porque já tive pressa..."
"Nessa loooonga estraaaaada da viiidaaa..."

Blog destinado a narrar as vivências do autor, através de suas opiniões sobre fatos vividos, e de marcações cronológicas, objetivando deixar para descendentes e amigos suas impressões sobre passagens de sua vida, abrangendo pessoas com sd quais se relacionou e instituições em que laborou, tudo com a visão particular, própria de todo ser humano, individualizada, pois cada pessoa tem sua forma de pensar, ser e viver. Madeira

sábado, 8 de março de 2008

vivencias-madeira-cronologica (1928)


Sidônio: com a mão sempre estendida para o irmão menor.


1928: nascimento de outro grande homem em minha vida (o outro e primeiro foi nosso pai, João Dias Pereira), no referente aos exemplos, aos comportamentos, por sua ética e a retidão de caráter que se espera de todos e encontra-se em poucos. E eu encontrei nesses dois grandes seres humanos, meu pai e meu irmão Sidônio Barros Dias, nascido em cinco de fevereiro desse ano. Com diferença de onze anos de idade, e criado longe de mim, pois sou filho de um segundo casamento de meu pai, e Sidônio foi criado em um colégio interno (Marista), depois seguindo carreira militar (brilhante pela magnitude de seus atos de comandante), e continuando interno na Escola Preparatória de Cadetes. Depois, mesmo na AMAN, nunca deixou de ser um irmão especial, dedicado, amigo na totalidade da palavra. Nas férias, quando, em tese, estaria devotado ao descanso, seguindo a vida normal de um jovem cadete, forte e bonito, a pedido meu, que também, apenas em casa, estava interno, dedicava horas a ficar em minha companhia em intermináveis peladas de bola de meia, e em partidas de botão (na verdade jogadas com pedras de damas). E ainda me levava ao cinema e ao Maracanã, para ver o nosso Fluminense jogar... Quando em casa, conosco, sempre dava um jeito de aliviar as surras que meu pai me dava (todas merecidas, pois não fui fácil), intercendendo por mim. Nas conversas, sempre me orientava na mesma cartilha de meu pai, mostrando-me por palavras e por comportamentos que nada é mais importante no viver que a correção de atitudes, com um forte combate diuturno aos que se julgam donos do mundo, através da defesa indômita da verdadeira verdade, sem medo, arrostando obstáculos para a defender e colocando a lealdade e a amizade à frente de quaisquer outros valores. Obrigado, Velho Amigo (assim sempre nos tratamos). Do mano, eternamente grato por tudo que me foi ensinado. Theo

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