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"Ando devagar/porque já tive pressa..."
Blog destinado a narrar as vivências do autor, através de suas opiniões sobre fatos vividos, e de marcações cronológicas, objetivando deixar para descendentes e amigos suas impressões sobre passagens de sua vida, abrangendo pessoas com sd quais se relacionou e instituições em que laborou, tudo com a visão particular, própria de todo ser humano, individualizada, pois cada pessoa tem sua forma de pensar, ser e viver. Madeira
segunda-feira, 7 de abril de 2008
vivencias-madeira-cronologica (1956/4)
1956: além das brincadeiras, passeios e jogos, a turma tinha também as suas safadezas; ao relatá-las não identificarei os autores, por terem sido aventuras de adolescentes, todos porraloucas e que hoje, coroas, podem ter seus familiares desgostando de algo. Algumas delas, pois: na José Higino havia uma grande casa de cômodos (eram chamadas assim casas senhoriais, imensas, que alugavam quartos sem banheiros - estes eram coletivos, ao fim dos grandes corredores), onde nessa época moravam duas irmãs, e por coincidência as duas com defeitos físicos: uma andava de cadeira de rodas, de um tipo que creio não existir mais (era de duas rodas atrás, onde ficava o assento, e uma à frente com o guidão, como o de uma bicicleta, e neste ficava acoplada uma carretilha movimentada pelas mãos, que levava a força motriz às rodas traseiras, movimentando a cadeira), e a outra irmã, magrinha, tinha uma perna mais curta que a outra, bem sequinha aquela. Bom, a turma descobriu que elas quebravam o galho da vizinhança, desapertando as necessidades sexuais de quem as procurasse... Foi o suficiente pra fazermos fila, e havia até controle de entrada e saída. Como deu um congestionamento de adolescentes, o jeito era levar a cadeirante para um terreno escuro dentro da área da casa, aos fundos, e a pernetinha para trás da fábrica da Brahma, onde passava o rio Maracanã e então não transitavam carros; era um caminho apenas para passar a pé, paralelo à rua Antonio Basílio, e escuro. Bem, a cadeirante trabalhava sentada no manuseio do pinto jovem, enquanto a outra era encaçapada pelo pessoal, com o detalhe de um sacana da turma ter inventado a melhora do ato, que consistia (não é piada) em colocar um tijolo debaixo da perninha seca e, depois da introdução, empurrá-lo com o pé, levando-a a ficar se mexendo, à procura do apoio do pé retirado. Existiam as idas coletivas à zona do Mangue, onde quem tinha dinheiro escolhia (e, por vergonha ou sei lá o quê, cada um tinha a sua prostituta e só ia com ela) e os outros ficavam de porta em porta só olhando. Certa feita descobriu-se que um colega estava comendo a empregada da casa dele assim que os pais saíam pro trabalho, e ocorreu a chantagem: ou todos iriam lá e a comeriam ou ele seria dedurado aos velhos. Daí todos, em um revezamento organizado (que incluía a vigilância, inclusive com postos avançados, na possibilidade da mãe dele voltar cedo), passaram a comer a Maria (nome da empregada, uma nordestina jovem de grandes coxas e seios), até que um idiota fez a merda... Esta foi que ele descobriu (nesses lances procurava-se não envolver todo mundo, ficando restrito a poucos, mas algo sempre vazava e os participantes aumentavam) o que acontecia e quis participar, mas o sujeito era um animal em todos os sentidos e, não conseguindo (por afobamento e/ou falta de prática - as libações eram no sofá da sala conjugada, de visita e jantar) concretizar a transa, pegou a mantegueira na mesa ainda posta do café, enfiou o instrumento na mesma e o lambuzou para facilitar a penetração, nada falando com os demais. O resultado foi que a mãe do colega, à noite, sabatinou-o com dureza sobre o desenho encontrado na manteiga. Com o seu medo, nada mais aconteceu por lá. Eu, por minha vez, fiquei parte de uma tarde escondido atrás de um armário (naquele tempo os armários, não sei por qual razão, eram arrumados nos cantos, em quina, com um bom espaço até a parede - talvez já para os amantes se esconderem?)... Eu namorava e sarrava uma garota, e às tardes passava por lá, assobiava e ela aparecia à janela; se sozinha (morava com os tios), mandava-me subir. Era um apto no segundo andar, sem elevador, então ela abria a porta e eu me acabava. Até um dia em que eu e ela na cama ouvimos o barulho da chave abrindo a porta, e ainda bem que eu estava apenas sem camisa; voei para trás do armário, esgueirando-me - e até hoje não sei como passei por ali, por um espaço tão pequeno. Algum tempo depois o fdp do tio dela foi embora e, pelo meu cagaço, acabei com essas visitas vespertinas. Madeira
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