"Ando devagar/porque já tive pressa..."

"Ando devagar/porque já tive pressa..."
"Nessa loooonga estraaaaada da viiidaaa..."

Blog destinado a narrar as vivências do autor, através de suas opiniões sobre fatos vividos, e de marcações cronológicas, objetivando deixar para descendentes e amigos suas impressões sobre passagens de sua vida, abrangendo pessoas com sd quais se relacionou e instituições em que laborou, tudo com a visão particular, própria de todo ser humano, individualizada, pois cada pessoa tem sua forma de pensar, ser e viver. Madeira

quinta-feira, 8 de maio de 2008

vivencias-madeira-cronológica (1964/5)



1964: namoro firmíssimo, trabalho, esporte em dia: era então a hora de conhecer os familiares mais próximos de Terezinha (e ela os meus). De cara fui apresentado aos mais chegadas a ela, além de Ivone e pais, que eram a madrinha dela e a prima: Dona Arlete e Arminda. Dona Arlete era também uma figuraça. Aparentemente a calma personificada, e na realidade bem elétrica. Espírita, foi das primeiras pessoas com quem aprendi a (hoje) minha doutrina. Através dela Terezinha (anos depois) teve acesso ao espírito de luz (nesta encarnação) chamado Chico Xavier. Sempre a visitávamos no apto da Praça Mauá, e éramos magnificamente recebidos. Suas lembranças, que fizeram parte do nosso enxoval, eram panos de prato finamente decorados e sabonetes embalados artesanalmente, tudo feito e dado com muito carinho. Guerreira, depois de viúva prematuramente entregou-se à criação e educação da filha única, Arminda, com quem tinha (e tem) uma simbiose perfeita. Em muitas oportunidades convivi com Dona Arlete, e só tenho excelentes recordações de cada encontro, de cada momento, seja pelas conversas edificantes, seja pelo carinho e pela atenção que sempre me dedicou, muitas das vezes muito pelo olhar inesquecível, a um só tempo firme e carinhoso. Valeu Dona Arlete, você é uma das pessoas que espero reencontrar no Mundo Maior. Arminda, minha comadre amada, companheira de Terezinha na adolescência, prima-irmã pelas afinidades, é parte forte de minhas vivências. Ninguém mais do que ela e o esposo, o compadre Oswaldo que amo com paixão viveram e conviveram comigo, com Terezinha e com todos os meus sem quaisquer reservas ou dificuldades, tanto nos momentos de alegria quanto nos momentos de dor. Arminda, com a genética de Dona Arlete, efetivou também uma total e completa simbiose com a também filha única, minha afilhada Anna Luiza. Guerreira, entregue à filha e ao esposo, marca pela alegria, pela emoção, pela dedicação às pessoas e causas que ama, sendo um exemplo de esposa e mãe (e, para mim, um modelo de comadre). Inteligente e companheira, dedicou-se profissionalmente ao magistério e foi a professora que marcou cada e todos os seus alunos, o que se comprova pelo amor que estes (do Colégio Andrews) lhe transmitem. Não me é possível escrever toda a minha admiração por esta comadre, e sei que tal sentimento é extensivo aos meus filhos e netos, que inclusive volta e meia a ocupam em suas idas ao Rio. Valeu comadre, que possamos estar próximos ainda por algum tempo - e depois façamos grandes encontros no Mundo Maior. Os outros parentes de Terezinha (tios, primos etc) sempre me trataram muito bem, mas não tivemos ligações tão fortes. Os pais de Ivone - Seu Antônio e Dona Alice - e as primas Ivete e Ilma foram aqueles com os quais mais nos encontramos, mas não o suficiente para imprimir marcas tão fortes como essas. Dos meus parentes só mesmo meu irmão - e guru - Sidônio (e seus familiares mais próximos) é que foi apresentado e ligou-se à Terezinha. Os demais não tiveram peso na nossa vida. Mas valeu. Madeira

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